Lei Metais Intermediários Termopares
“A soma algébrica das f.e.m. termais em um circuito composto de um número qualquer de metais diferentes é zero, se todo o circuito estiver à mesma temperatura”.
Deduz-se daí que um circuito termoelétrico, composto de dois metais diferentes, a f.e.m. produzida não será alterada ao inserirmos, em qualquer ponto do circuito, um metal genérico, desde que as novas, junções sejam mantidas a temperaturas iguais.
Onde se conclui que: Se: T3 = T4 e E1 = E2
T3 diferente de T4 e E1 diferente de E2
Um exemplo de aplicação prática desta lei é a utilização de contatos de latão ou cobre, para interligação do termopar ao cabo de extensão no cabeçote.
Concluindo… Desta forma podemos concluir que os contatos dos conectores do tipo Sindal em cerâmica podem ser utilizados desde que seus terminais de ligação estejam a mesma temperatura. Como o seu dimensional é muito reduzido, não temos a possibilidade real de por estarem tão próximos e a temperaturas diferentes de modo a modificar as leituras. Como no início relatamos que os conectores de cerâmica tem seu custo elevado, esta seria uma ótima saída para esse problema. Alertamos que caso faça uso desta alternativa, que seja usado o bom senso, e que o processo seja analisado cuidadosamente, de modo a se evitar problemas; muitos sofrem auditorias constantes e alguns possuem sensores atuando dentro de um limite muito pequeno de erro, pois qualquer variação significativa poderá comprometer o produto final. Em caso de qualquer tipo de problema em um processo deste tipo o primeiro ponto a ser apontado como problema será justamente estes conectores, por isso devemos ponderar neste sentido o seu uso e mesmo assim testá-lo em sua aplicação antes de adotá-lo definitivamente. Colocamos a situação deste modo pois, em todos esses anos de experiência podemos dizer que em pirometria adotar a regra geral é demasiadamente perigoso.
